O Counter-Strike vive e o Brasil está no topo

É tempo de major e todos podemos viver isso Há aqueles que já passaram da fase do Counter-Strike. Porém, também tem aqueles que nunca o deixaram – e, acredite, esse segundo grupo é imenso. O famigerado CSzinho não só não morre como não cai, não balança e nunca é esquecido. Paixões de verão com outros […]

O Counter-Strike vive e o Brasil está no topo

É tempo de major e todos podemos viver isso

Crédito: Reprodução

Há aqueles que já passaram da fase do Counter-Strike. Porém, também tem aqueles que nunca o deixaram – e, acredite, esse segundo grupo é imenso. O famigerado CSzinho não só não morre como não cai, não balança e nunca é esquecido.

Paixões de verão com outros jogos podem acontecer. Se nos filmes o casal apaixonado que se separou falam do jargão “Sempre teremos Paris”, os players podem falar que têm o “Sempre teremos o CS”. Você sabe que ele vai estar lá. Te esperando. Com suas virtudes e defeitos tão apaixonantes que simplesmente não se larga.

Insistindo nas analogias, assim como há crianças que sonham em ser jogadores de futebol, temos aqueles que sonham em ser jogadores profissionais. Sempre teremos aqueles que falam que isso não é esporte, não é competitivo, não é de time. Isso é fora do óbvio. É contar para a sua família que ficar atrás do computador, seja jogando ou entretendo as pessoas com uma transmissão é trabalho. É trabalho pra caramba.

Estamos em época de Major, o campeonato mundial que leva a elite do CS. Mais uma vez, há um time brasileiro entre os 8 melhores do mundo. O MiBR, com a já lendária (com idas e vindas) lineup de Fallen, Taco, Coldzera, Fer e Felps, passou da fase classificatória e vive o sonho da conquista do título mundial. Eu sou um daqueles que está se animando ao torcer pros brasileiros disputando um título mundial. Jogos são a minha praia.

Se temos nossa seleção em campo temos também nosso personal Galvão Bueno. Alexandre, o Gaulês, com a resistência de outros “compatriotas” também lendários, mostra a sua força por horas ininterruptas de transmissão. Uma força de Asterix e Obelix. Resiliência, ele marca na pele. O ex-profissional é mais do que um ex-jogador e comentarista. Ele vibra também com o sonho dos que estão lá- sonhos compartilhados com as dezenas de milhares de pessoas que assistem juntos.

Major é Copa do Mundo. A nata da nata está lá e estamos muito bem representados. Seja você jogador hardcore ou casual, essa é a sua onda, o seu cenário. Somos milhares de gostos solitários em nossos círculos sociais tradicionais que se encantam com uma bela jogada.

O coração na ponta da flashbang. Vai Brasil, Vai Gaulês, Vai MiBR. Daqui pra frente é dia de Fúria (com a certeza da licença poética).

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Henrique Cavinatti
Henrique Cavinatti

Apaixonado por videogames ao ponto de pedir para sua mãe para se chamar Mario. Provavelmente o único comprador de um Virtual Boy. Além de jogar em diversas plataformas, é Relações Públicas e toca em um grupo de pagode, o Reduto do Samba.

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